Os mandamentos de Jesus no Novo Testamento
O sermão do monte Mateus 5:17-48, 6:1-34, 7:1-29
Os Mandamentos são referenciados em várias passagens do Novo Testamento. Algumas vezes Jesus falou especificamente sobre a Lei e os profetas, outras vezes autores inspirados advertiram e aconselharam sobre a importância de amar e obedecer a Deus e aos Seus princípios.
- Na Nova Aliança, Jesus não aboliu a lei (Mateus 5:17), mas as reafirmou, com foco no amor a Deus e ao próximo, que são o cumprimento de toda a lei. Enquanto a antiga aliança era baseada na lei escrita e na condenação, a Nova Aliança, através do Espírito Santo, oferece perdão, vida e um relacionamento transformado com Deus, permitindo que os crentes vivam em obediência por amor.
Veja como os Mandamentos de Cristo são mencionados no Novo Testamento:
"Adorarás somente a Deus"
Deus é o Deus exclusivo e único. Somente Ele merece a nossa adoração e fé. Deus não divide a Sua glória com ninguém. Quando Jesus foi tentado pelo Diabo, Ele declarou este importante mandamento, que aponta a Deus como o único digno de adoração:
- E Jesus disse-lhe: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento". Mateus 22:37
Outras referências: (Lucas 4:8 - Lucas 10:27 - Marcos 12:30),
De fato, o ser humano está constantemente à procura de algo ou alguém para adorar, idolatrar e venerar. Mas qualquer coisa, pessoa ou ser criado que assuma o lugar de Deus em nossos corações, tornam-se falsos deuses para nós.
O apóstolo Paulo também declarou que só existe um único Deus verdadeiro, e o Senhor Jesus Cristo, por meio de quem existimos, para Ele somente vivemos (1Coríntios 8:6). Há somente um Deus, o Criador e sustentador de tudo, e Jesus é o único mediador, entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5).
"Amar ao próximo"
Amar o próximo como a ti mesmo é um mandamento mencionado tanto no Novo Testamento como no Antigo Testamento. Isso significa que devemos tratar os outros com o mesmo cuidado, respeito e compaixão que temos por nós próprios.
- "E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo". Mateus 22:39,40
Também encontramos este princípio no Antigo Testamento, em Levítico 19:18, quando o Senhor diz a Moisés a respeito do amor ao próximo:
- "Não procurem vingança nem guardem rancor contra alguém do seu povo, mas ame cada um o seu próximo como a si mesmo. Eu sou o Senhor. Levítico 19:18
Ambas passagens enfatizam a necessidade de tratarmos o próximo com justiça e compaixão, não apenas num círculo fechado, mas em relação a todas as pessoas que estão a nossa volta. Amar o próximo é uma instrução profunda e simples, que reflete o amor incondicional de Deus. Significa tratar os outros com amor e respeito, deixando de lado nossos próprios interesses.
Amar o próximo como a ti mesmo é a essência do amor de Cristo. É um convite para sermos menos egoístas e mais empáticos em nossas relações com as pessoas, seguindo o exemplo de Jesus. Quando obedecemos este mandamento, mostramos o amor de Deus em nossas vidas e podemos ajudar a transformar um mundo através do bom testemunho da nossa fé.
Como amar o próximo segundo a Bíblia?
Praticando a empatia: Coloque-se no lugar do outro, tente compreender seus sentimentos e necessidades. Escute atentamente sem julgamentos e mostre genuíno interesse em entender a perspectiva do próximo.
Oferecendo ajuda: Esteja disposto em ajudar as pessoas. Seja um ombro amigo, sempre que possível, auxilie o próximo com ações concretas para aliviar suas dificuldades.
Demonstrando compaixão: Pratique atos de bondade diariamente. Pequenos gestos como sorrir, cumprimentar, ouvir e agradecer podem fazer uma grande diferença na vida das pessoas.
Amar o próximo de forma prática envolve cultivar compaixão, respeito e empatia em nossas ações diárias. Como está escrito em 1 João 4:21 "quem ama a Deus, ame também seu irmão", por isso, quando amarmos o próximo, estamos amando a Deus através da obediência a Sua palavra.
"Não matarás"
Todas as coisas são dele, por ele e para ele (Romanos 11.36). Tudo na vida deve sua existência a ele. Ele anima todas as coisas. Em resumo, ele é o Deus da vida, um Deus que é vivo e que gera coisas vivas.
- E Jesus disse-lhe: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento". Mateus 5:21-26
Tirar injustamente uma vida é fazer o trabalho do diabo. É introduzir a morte em um lugar ao qual ela não pertence. É agir contrariamente ao modo como Deus opera. alando da obra de Deus, esse mandamento também nos guia positivamente. Não apenas nós não devemos tirar a vida de alguém injustamente, mas também devemos labutar com Deus pela preservação, proteção e promoção da vida.
Se está em nossas mãos o auxílio para conservar a vida do próximo, somos obrigados a empregá-lo fielmente, a procurar o que for para a tranquilidade dele, a vigiar para debelar o que é prejudicial; se ele estiver em perigo, a estender a mão em auxílio.
Porque Deus é o Deus da vida e porque somos os seus filhos e aqueles que andam do modo como ele anda (1 João 2.6), nós somos necessariamente aqueles que trabalham pela preservação, proteção e promoção da vida. Esse mandamento, então, está profundamente arraigado na natureza divina.
De modo ainda mais profundo, Jesus apela a esse mandamento e nos ensina que ele diz respeito não apenas a restringir nossas mãos, mas também a restringir nossos corações. É na mente e no coração que o homicídio é concebido. Seguir esse mandamento é viver na paz e na alegria da unidade e da reconciliação.
"Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a julgamento. Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo". Mateus 5.21-22
"Não cometerás adultério"
Uma Obrigação Moral para a Santidade e a Preservação da Família
Jesus volta sua atenção para o esse mandamento. Os rabinos limitavam o adultério apenas à infidelidade sexual. Jesus, porém, amplia e foi muito além do significado desse pecado para o olhar lascivo e o coração impuro. Embora os homens não possam julgar o olhar adúltero e o coração impuro, Deus, que sonda os corações, condena a intenção como se pecado consumado fosse. Não basta ir para a cama do adultério para quebrar esse mandamento; basta ter a intenção de arrastar para a cama a pessoa ilicitamente desejada.
— "Vocês ouviram o que foi dito: “Não cometa adultério.” Eu, porém, lhes digo: todo o que olhar para uma mulher com intenção impura, já cometeu adultério com ela no seu coração". Mateus 5:27-30
O “olhar” que Jesus menciona não é apenas casual e de relance; antes, é um olhar fixo e demorado, com propósitos lascivos. Portanto, o homem descrito por Jesus olha para a mulher com o propósito de alimentar seus apetites sexuais interiores, como um substituto para o ato sexual em si. Não é uma situação acidental, mas um ato planejado.
O adultério refere-se à quebra do compromisso matrimonial por meio de relações sexuais fora do casamento. Na Bíblia, é claramente condenado como um pecado grave, pois viola o vínculo de amor e fidelidade estabelecido entre marido e mulher.
Adulterar não apenas causa dor e sofrimento para os cônjuges envolvidos, mas também quebra a confiança e a intimidade no relacionamento. No entanto, através do arrependimento sincero e do perdão de Deus, é possível restaurar relacionamentos e encontrar cura para as feridas causadas pelo adultério.
- "Honroso seja entre todos o casamento, e o leito sem mácula; porque Deus julgará os fornicadores e adúlteros". Hebreus 13:4
"O divórcio"
O casamento é tão antigo quanto a própria humanidade. Deus criou a mulher da costela do primeiro homem, Adão. Portanto, é a vontade de Deus que um homem e uma mulher se tornem uma só carne no casamento até que a morte os separe.
- "E o Senhor Deus formou da costela que tomara do homem uma mulher, e a trouxe ao homem. Então disse o homem: ‘Esta, finalmente, é osso dos meus ossos, E carne da minha carne; Esta será chamada Mulher, Porque esta foi tirada do Homem.’ Portanto, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e serão uma só carne". Gênesis 2:22-24
"E aproximaram-se de Jesus alguns fariseus, tentando-o, e dizendo: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer causa? E ele, respondendo, disse: Não tendes lido que aquele que os criou desde o princípio os fez macho e fêmea, e disse: Por esta razão deixará o homem pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? De sorte que já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem.’ Eles *lhe disseram: Por que, pois, mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la? Ele *lhes disse: Por causa da dureza do vosso coração, Moisés vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas desde o princípio não foi assim. E eu vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, exceto por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério". Mateus 19:3-9
Jesus declarou claramente aqui que o divórcio só é permitido quando há imoralidade sexual. Imoralidade sexual refere-se a qualquer atividade sexual fora do casamento, especificamente neste contexto, adultério.
- "Honroso seja entre todos o casamento, e o leito sem mácula; porque Deus julgará os fornicadores e adúlteros". Hebreus 13:4
Casar-se novamente com outra pessoa após o divórcio não é permitido e é considerado adultério, como acabamos de ler em Mateus.
Em Marcos, Jesus coloca isso ainda mais explicitamente:
- "E ele lhes disse: Qualquer que repudiar sua mulher e casar com outra, comete adultério contra ela; e se ela repudiar seu marido e casar com outro homem, comete adultério." Marcos 10:2-12
O apóstolo Paulo explica por que você não pode simplesmente se casar novamente após um divórcio e por que fazê-lo constitui adultério:
- "Porque a mulher casada está ligada pela lei ao marido enquanto ele vive; mas, se o marido morrer, fica livre da lei do marido. Assim, pois, se, enquanto o marido vive, for ela unida a outro homem, será chamada adúltera; mas, se o marido morrer, fica livre da lei, de maneira que não é adúltera, ainda que seja unida a outro homem." Romanos 7:2-3
Outras referências: Mateus 19:1-10 - 1 Coríntios 7:10-11, 12-16, 39 - 1 Pedro 3:1,2
"Não perjurarás"
Jesus instrui os seus discípulos a serem pessoas de palavra e a não fazerem juramentos em vão, pois sua palavra deve ser confiável em si mesma. O texto de Mateus 5:33-37 ensina que a verdade deve ser a única base para a palavra, e que "o sim seja sim e o não seja não".
Definição: Perjurar significa jurar falsamente, ou seja, fazer um juramento (tomar Deus como testemunha) com a intenção de não o cumprir, ou de modo a enganar.
Gravidade: Trata-se de uma grave falta de respeito para com Deus, pois envolve usar o nome do Senhor de forma enganosa e leviana, comprometendo sua santidade.
Com base nestes versículos, parece que Jesus está declarando que todos os juramentos são pecaminosos e que não devemos fazer juramentos em quaisquer situações. No entanto, ao invés de proibir completamente todas as formas de juramento, Cristo, na verdade, estava instruindo e exigindo juramentos legítimos, em conformidade com o terceiro mandamento: “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão” (leia Êxodo 20:7; Levítico 19:12; Deuteronômio 5:11).
Os escribas e fariseus, de acordo com a tradição, haviam desenvolvido um conjunto de juramentos um tanto contraditório. Por exemplo, se alguém dissesse “eu juro pelo ouro do Templo de Jerusalém”, isso era considerado um juramento que vinculava a pessoa que o “quebrasse” à obrigação; no entanto, se dissesse simplesmente “eu juro pelo Templo de Jerusalém”, o juramento poderia ser quebrado. Jesus criticou fortemente esse sistema, demonstrando sua contradição interna: como o Templo poderia ser menos importante que o ouro do Templo, tornando um juramento pelo Templo inválido e um juramento pelo ouro do Templo válido? (leia Mateus 23:16-19)
- “Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Não perjurarás, mas cumprirás os teus juramentos ao Senhor’. Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus; nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei; nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto.” Mateus 5:33-36
- “Seja, porém, o vosso falar: ‘Sim, sim; não, não’; porque o que passa disto é de procedência maligna.” Mateus 5:37
Em um mundo repleto de falsidade, ambiguidade e palavras enganosas, a advertência de Jesus é extremamente relevante. Isso não significa que devemos nos limitar a usar apenas “Sim, sim; Não, não” em nossa comunicação, mas que nossas palavras devem ser honestas, claras e diretas; sem ambiguidade, mentira ou falsidade. Quando dissermos sim, deve ser sim; quando dissermos não, deve ser não. Qualquer coisa além disso é enganoso e, portanto, “de procedência maligna”. Vigiemos, pois, para não tomar o nome de Deus em vão e nem usar de falsidade uns com os outros.
"Olho por olho, dente por dente"
- “Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente.” Mateus 5:38.
Seu significado na Bíblia era simplesmente, a punição ou sentença deveria corresponder igualmente ao crime. No contexto, Jesus está delegando a responsabilidade da autoridade civil (para punir os criminosos com justiça) da responsabilidade que todos temos em um contexto pessoal de amar nossos vizinhos e inimigos.
Como cristãos, devemos nos apegar a uma regra mais elevada do que a lei. Devemos nos manter no padrão de amor que Jesus nos deu. No entanto, a ordem de Jesus, “ofereça-lhes também a outra face” ou “entregue também a sua túnica” não deve se usar como desculpa para abuso, extorsão ou violação da lei.
O significado desse princípio é a longevidade absoluta de sua relevância. Nossos sistemas judiciais modernos ainda obedecem a esse preceito orientador ao determinar uma penalidade judicial. “Olho por olho” influenciou literalmente as decisões de penalidade apropriadas de milhões de casos legais ao longo de milhares de anos, e com razão.
O que pode surpreender a respeito desse preceito judicial, embora muitos o considerem senso comum, é que nem todos os países o utilizam. Ainda hoje, há lugares no mundo em que a pena não corresponde razoavelmente ao crime.
A Boa Nova ensina a pagar o mal com o bem, ser humilde, paciente perante uma injustiça, afastar o orgulho, o ódio, a raiva, o ressentimento, a perseguição e a vingança; e no caso da nossa reflexão, dizendo para oferecer a outra face àquele que haja batido numa. O homem de bem deve ser amante da paz, calmo e aceitar com humildade tudo o que lhe incide sobre o orgulho ferido e doentio.
O próprio Cristo, em outras passagens, disse: “reconciliai-vos o mais depressa possível com o vosso adversário, enquanto estais com ele a caminho, para que ele não vos entregue ao juiz, o juiz não vos entregue ao ministro da justiça e não sejais metido em prisão. Digo-vos, em verdade, que daí não saireis, enquanto não houverdes pago o último ceitil”. (Mateus, 5: 25-26)
Disse ainda: “Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam, a fim de serdes filhos do vosso Pai que está nos céus e que faz se levante o Sol para os bons e para os maus e que chova sobre os justos e os injustos”. (Mateus, 5: 43-45)
Importante destacar que a afetividade cria laços de amor e paz. Com o desafeto, podem-se criar algemas de ódio, raiva, rancor, vingança, perseguição, ressentimentos e amarguras. As algemas de ódio entre duas pessoas prendem e limitam, não raro desencadeiam futuros processos obsessivos. O cristão sabe, diferentemente da justiça humana, que as faltas e os crimes praticados por alguém não ficarão impunes perante a justiça divina.
"Amai a vossos inimigos"
No tempo de Jesus, as pessoas eram ensinadas a amar ao próximo, mas odiar seus inimigos. Essa parecia ser a resposta sensata aos inimigos (Mateus 5:43,44). Mas Jesus lançou um desafio radical: "Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem".
“Amai os vossos inimigos” significa que devemos querer o bem até mesmo de quem nos maltrata. Precisamos aprender a perdoar e a largar o rancor. Os filhos de Deus não retribuem mal por mal, mas vencem o mal com o bem (Romanos 12:21).
Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem. Romanos 12:21
Amar quem nos ama de volta é fácil. Mas quando alguém nos insulta ou maltrata, muitas vezes reagimos com ódio, desprezo e rancor. E quando temos inimigos, esses sentimentos são muito maiores! O rancor é a reação natural às injustiças cometidas contra nós.
Amar os inimigos não significa dar muitos abraços e querer sua companhia como se fossem nossos amigos. Amar nossos inimigos significa querer seu bem e tratá-los bem, apesar de tudo que fazem contra nós (Lucas 6:27-35).
Quando amamos nossos inimigos não temos garantia de que eles vão mudar. Eles poderão continuar sendo nossos inimigos. Deles, talvez não vamos receber recompensa por nosso amor. Mas Deus tem uma recompensa preparada. Deus vê tudo e toma nota. Ele não deixa os atos de amor sem recompensa. Mesmo se não recebermos nada nessa vida, Deus nos dará a recompensa maior na eternidade. Quem vive o amor de Deus receberá o amor de Deus.
Amar nossos inimigos não é algo que vem naturalmente. Precisamos da força de Jesus. Por isso, o primeiro passo para amar os inimigos é entregar sua vida a Jesus, pedindo que ele transforme seu coração.
Ore, pedindo ajuda a Deus para amar os inimigos
Ore pelos seus inimigos, para que conheçam Jesus e possa haver reconciliação
Lembre-se que seus inimigos são pessoas como você, com virtudes e defeitos
Antes de atirar a primeira pedra, reflita se você nunca cometeu um pecado parecido
Pense: se essa pessoa fosse você, como você gostaria que Deus lhe tratasse?
Lembre-se que Deus ama esses inimigos tanto quanto ama você (infinitamente!)
Não procure se vingar
Ofereça (ou peça) perdão aos seus inimigos
Pense em formas como você pode abençoar seus inimigos e lhes mostrar o amor de Deus
Lembre-se que seu verdadeiro inimigo é o diabo, não um ser humano
Pode levar tempo, mas não desista! Amar os inimigos é um testemunho poderoso. Estêvão, o primeiro mártir cristão, orou por seus inimigos enquanto o matavam. Deus ouviu sua oração e, mais tarde, um desses inimigos se converteu. Esse homem se chamava Paulo e ele se tornou um grande missionário e escreveu metade dos livros do Novo Testamento! A forma como você trata seus inimigos faz toda a diferença.
"Acerca das esmolas"
O Novo Testamento revela que a prática de dar esmolas, é um ato fundamental de misericórdia e caridade cristã, mas que a sua verdadeira essência está na motivação do doador, e não na ostentação. Jesus e os apóstolos enfatizam a importância da generosidade para com os necessitados, condenando a hipocrisia e valorizando a discrição. Mateus 6:1-4
A crítica à ostentação: No Sermão da Montanha, Jesus adverte contra a prática de dar esmolas publicamente para ser elogiado pelos homens (Mateus 6:1-4). Ele instrui seus seguidores a dar em segredo, prometendo que o Pai, que vê o que é feito em oculto, os recompensará.
O foco na necessidade: O ato de dar esmola deve ser motivado pela compaixão e pela necessidade do próximo, e não para satisfazer o ego ou acumular "pontos" com Deus.
A viúva pobre: A história da viúva que deu suas duas pequenas moedas é um exemplo notável (Marcos 12:41-44 e Lucas 21:1-4). Jesus elogiou a viúva por dar tudo o que tinha, mostrando que a qualidade da oferta é medida pela generosidade e sacrifício, não pelo valor monetário.
A identificação com o necessitado: Em Mateus 25:31-46, Jesus se identifica com os pobres e famintos, ensinando que o que é feito a um deles é feito a Ele mesmo ("o menor dos meus irmãos").
A ligação com a justiça: Em Lucas 11:41, Jesus diz para dar esmola do que se tem, e que tudo lhes será limpo. A palavra hebraica para esmola, tzedaká, também significa "justiça", indicando que a caridade está ligada à restauração da dignidade humana.
A prática da esmola nas primeiras comunidades
Comunhão e partilha: As primeiras comunidades cristãs vendiam suas propriedades e bens e repartiam o dinheiro entre todos, para que ninguém passasse necessidade (Atos 2:44-45; 4:34-35).
Cornélio, o centurião: A fé de Cornélio é descrita como piedosa, e suas orações e esmolas subiram como memorial diante de Deus (Atos 10:1-2).
Generosidade abundante: Paulo exorta os coríntios a darem generosamente, pois "Deus ama ao que dá com alegria" (2 Coríntios 9:6-7).
Amor em ação: João, na sua primeira epístola, questiona como o amor de Deus pode permanecer em alguém que tem recursos materiais, mas fecha o coração para um irmão necessitado (1 João 3:17).
"Acerca da oração"
Orar é conversar com Deus. Oração é a aproximação feita por aqueles que querem falar e ouvir o que o Senhor tem a dizer. Lembre-se, contudo, que Deus não é uma pessoa comum. Ele é o nosso Criador, o Deus todo-poderoso, soberano sobre todo o universo. E, apesar de tanta grandeza e santidade, decidiu se importar com você e ouvi-lo. Aproxime-se do Senhor reconhecendo suas próprias imperfeições. Ele é bondoso, misericordioso e ouve as orações.
A oração é um mandamento, uma ferramenta espiritual e um ato de comunhão com Deus. Jesus ensinou sobre orar em particular, com sinceridade e perseverança, e deu o exemplo da oração como um meio de comunicação íntima com o Pai. A prática da oração é descrita como fundamental para a perseverança, a fé e a libertação de influências negativas. Mateus 6:5-15
Os benefícios da oração
Saber que Deus responde - Jeremias 33:3
Saber que Deus cuida - 1 Pedro 5:7
Saber que Deus livra dos medos - Salmos 34:4
Receber a paz que guarda a mente e o coração - Filipenses 4:6-7
Receber misericórdia e graça nos momentos de necessidade - Hebreus 4:16
Tipos de oração na bíblia
Oração de louvor - "Assim, por meio de Jesus, ofereçamos um sacrifício constante de louvor a Deus, o fruto dos lábios que proclamam seu nome." (Hebreus 13:15)
Oração de gratidão, agradecimento, ação de graças - "dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai em nome de nosso Senhor Jesus Cristo" (Efésios 5:20)
Oração de confissão - "Confesso a minha iniquidade; entristeço-me por causa do meu pecado." (Salmos 38:18)
Oração pelas necessidades dos outros - "Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vocês." (1 Samuel 12:23a)
Oração de petição - "Se algum de vocês precisar de sabedoria, peça a nosso Deus generoso, e receberá. Ele não os repreenderá por pedirem." (Tiago 1:5)
Oração de súplica, clamor - pedido por socorro - "Clamo a Deus por socorro; clamo a Deus que me escute." (Salmos 77:1)
Sim, Deus conhece todas as coisas, mesmo antes de falarmos. Ainda assim, Ele quer que oremos a respeito de tudo na vida. Orar não é simplesmente tornar algo conhecido a Deus, mas revela nossa obediência e dependência ao Senhor. A oração torna-nos conscientes da necessidade que temos de Deus e da confiança de que Ele pode responder, conforme a Sua vontade.
Condições para obter vitória na oração:
Pedir em nome de Jesus - João 16:24
Orar de acordo com a vontade de Deus - 1ª João 5:14-15
Com contrição - 2º Crônicas 7:14
Com sinceridade - Jeremias 29:13
Com fé - Marcos 11:24
Com justiça - Tiago 5:16
Com obediência - 1 João 3:22
Permanecer em Jesus, guardando as Suas Palavras - João 15:7
Ore mais! Seja autêntico e sincero ao falar com Deus. Ele responde às orações! Tenha também uma atitude de fé, humildade, dependência e gratidão. Ore mais pelos outros: interceda pelos que sofrem, pelos órfãos, viúvas, pela Igreja e pelos que precisam de salvação. Certamente, você verá muitos resultados de suas orações!
"O jejum"
Nos tempos bíblicos, as pessoas tinham o costume de jejuar. Mas Deus só aprovava os jejuns feitos pelos motivos certos. Hoje a Bíblia não exige e nem proíbe que as pessoas jejuem. Mateus 6: 16-18
O jejum não é um mandamento explícito, mas é apresentado como uma prática espiritual esperada para os seguidores de Jesus, acompanhada de oração e com motivação interna, e não de ostentação. Jesus ensinou a importância de jejuar em secreto, ao passo que as práticas de jejum são exemplificadas por personagens bíblicos e pela igreja primitiva.
Por que algumas pessoas da Bíblia jejuavam? Para receber ajuda e direção de Deus. As pessoas que estavam viajando para Jerusalém jejuavam para mostrar que queriam ter a ajuda de Jeová. (Esdras 8:21-23) Às vezes, Paulo e Barnabé jejuavam para escolher os anciãos da congregação. — Atos 14:23. / Para se concentrar em fazer a vontade de Deus. Depois que se batizou, Jesus jejuou por 40 dias para se preparar para fazer a vontade de Deus durante seu ministério. — Lucas 4:1, 2. / Para mostrar arrependimento pelos pecados. Por meio do profeta Joel, Deus disse aos israelitas infiéis: “Voltem para mim de todo o coração, com jejum, choro e lamento.” — Joel 2:12-15. / Para celebrar o Dia da Expiação. A Lei que Deus deu à nação de Israel incluía uma ordem para jejuar no Dia da Expiação, que acontecia uma vez por ano. a (Levítico 16:29-31) Os israelitas deviam jejuar nesse dia para se lembrar de que eram imperfeitos e de que precisavam do perdão de Deus.
Quais são alguns motivos errados para jejuar?
Para impressionar outros: Jesus ensinou que o jejum deve ser algo particular, apenas entre a pessoa e Deus. — Mateus 6:16-18.
Para mostrar que é melhor que os outros: Jejuar não torna alguém moralmente ou espiritualmente superior a ninguém. — Lucas 18:9-14.
Para tentar compensar por um pecado: Deus só aceitava o jejum quando a pessoa era obediente e mostrava que estava arrependida de coração por algum pecado que tivesse cometido. — Isaías 58:3, 4.
Para cumprir uma obrigação religiosa: Nesse sentido, Deus é como um pai que não se agrada quando seu filho diz que o ama, mas faz isso só por obrigação e não de coração. — Isaías 58:5-7.
Os cristãos precisam jejuar? "Não". Deus exigia que os israelitas jejuassem no Dia da Expiação. Mas, quando Jesus pagou de uma vez por todas os pecados dos que se arrependem, não era mais necessário celebrar essa data. (Hebreus 9:24-26; 1 Pedro 3:18) O Dia da Expiação era uma parte da Lei mosaica, mas os cristãos não precisam mais seguir essa lei. (Romanos 10:4; Colossenses 2:13, 14) Por isso, cada cristão pode decidir se vai jejuar ou não. — Romanos 14:1-4.
Os cristãos sabem que não precisam jejuar para adorar a Deus. A Bíblia nunca associa o jejum com a felicidade. Mas a alegria é muitas vezes relacionada com a verdadeira adoração a Deus e reflete a personalidade de Jeová, o “Deus feliz”. — 1 Timóteo 1:11; Eclesiastes 3:12, 13; Gálatas 5:22.
"Devemos servir apenas a Deus"
Servir apenas a Deus é um princípio central e inegociável, destacado nos ensinamentos de Jesus e nas epístolas dos apóstolos. Esse serviço exclusivo é um chamado a uma dedicação total, que se manifesta em todas as áreas da vida, não se limitando a rituais religiosos. Mateus 6:19-24
O próprio Jesus Cristo estabeleceu o padrão máximo de serviço, demonstrando-o com sua vida e seu sacrifício.
A exclusividade do serviço: Em Mateus 6:24, Jesus afirma claramente: "Ninguém pode servir a dois senhores... Não podeis servir a Deus e a Mamom" (riquezas). Ele ensina que o coração humano se dividirá, amando um e odiando o outro, e que é impossível ter duas prioridades últimas.
A resposta à tentação: Ao ser tentado por Satanás, Jesus cita Deuteronômio, respondendo: "Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a ele darás culto" (Lucas 4:8). Essa resposta reforça a exclusividade da adoração e do serviço que devem ser dirigidos somente a Deus.
O exemplo de serviço humilde: Jesus veio para servir, não para ser servido, e deu sua vida como resgate por muitos (Marcos 10:45). Esse ato de humildade é o modelo que os seus seguidores devem imitar, servindo uns aos outros como forma de honrar a Deus.
Paulo e o "sacrifício vivo": Em Romanos 12:1, Paulo exorta os crentes a oferecerem seus corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, o que ele descreve como "o vosso culto racional". Isso indica que a vida inteira do crente deve ser um ato de adoração e serviço a Deus.
A motivação do amor: O apóstolo Paulo também enfatiza que o serviço a Deus deve ser motivado pelo amor, não por obrigação ou para ser recompensado. A fé em Cristo resulta em uma vida de serviço dedicado, como exemplificado na própria conversão de Paulo.
Tiago e o serviço a Deus e a Cristo: A epístola de Tiago começa com o autor se identificando como "servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo", mostrando que servir a Deus e a Jesus Cristo é inseparável para o crente.
"Não julgueis"
O mandamento "não julgueis" no Novo Testamento não é uma proibição absoluta, mas um aviso contra o julgamento hipócrita, precipitado e de aparência. Jesus ensinou a não julgar com arrogância ou sem autocrítica, mas sim a julgar com justiça, amor e discernimento. Ele também apontou a importância de corrigir os próprios erros antes de tentar ajudar os outros, lembrando que o mesmo critério usado para julgar o próximo será usado para nós mesmos. Mateus 7:1-12
Não fazer julgamentos hipócritas: É proibido julgar os outros por falhas que nós mesmos também temos. É necessário examinar a si mesmo com o mesmo rigor com que se examina os outros.
Não julgar pelas aparências: Jesus adverte contra o julgamento superficial, baseado no que é visto por fora, em vez de um julgamento baseado em justiça e na realidade do coração.
Não se colocar no lugar de Deus: Só Deus tem o direito de julgar e condenar ou absolver. Os cristãos devem se esforçar para serem cumpridores da lei de Deus, sem fingir conhecer as motivações alheias.
Fazer julgamentos justos: É um dever julgar ações para discernir o certo do errado e também para identificar falsos profetas. Isso deve ser feito com justiça e com base na Palavra de Deus, e não com base em hipocrisia.
Discernir espíritos e profecias: Os cristãos devem examinar os espíritos e julgar as profecias para ver se procedem de Deus, sem julgar as pessoas em si.
Corrija a si mesmo primeiro: Antes de tentar ajudar o "cisco no olho do seu irmão", é fundamental remover a "trave do seu próprio olho".
Aja com amor e misericórdia: O julgamento deve ser feito com amor, compaixão e com o mesmo critério que desejamos ser julgados. É errado julgar o caráter de uma pessoa de forma leviana, mas é necessário julgar as ações para separar o bem do mal e denunciar o pecado.
"Entrar pela porta estreita"
A expressão "porta estreita" se refere ao convite de Jesus para uma vida de discipulado que exige renúncia, santidade e compromisso com Ele, em contraste com o caminho largo da perdição, que é mais fácil e popular. A porta estreita simboliza Jesus Cristo como o único Salvador e o caminho estreito, o esforço e a dedicação necessários para viver de acordo com Seus ensinamentos. Mateus 7:13,14
Porta estreita
Viver conforme a vontade de Cristo: Segundo a Bíblia, para passar pela “porta estreita”, é necessário ter uma relação de proximidade com Deus por meio da fé em Jesus. Isso inclui admitir os próprios erros, se arrepender, aceitar o sacrifício de Jesus e viver, perseverante, conforme a Palavra de Deus.
Muitas pessoas presumem que a sua bondade, fama ou religião podem lhes conduzir ao Céu. Porém, a Bíblia mostra que essa ideia é enganosa. Ela restringe a condição a uma única Pessoa: somente em Cristo Jesus. Nenhuma outra alternativa é viável.
Nos tempos de Jesus, os judeus acreditavam ser o povo de Deus e, porque cumpriam as leis mosaicas, e outras não-bíblicas, iriam alcançar o favor de Deus. Contudo, a sua justiça era imperfeita e desagradava a Deus. Eles não compreenderam que deveriam passar pela porta estreita, que é Jesus, o Messias.
Porta larga
Qualquer crença é válida: Acreditar que todos os caminhos espirituais levam a Deus, seguir rituais e tradições religiosas, ignorando a exclusividade de Jesus como O caminho, a verdade e a vida (João 14:6)
Materialismo / Ganância: Buscar a felicidade e a segurança nas riquezas dessa vida, em vez de confiar e se satisfazer em Deus (Mateus 6:33).
Busca pelos prazeres: Viver para satisfazer os desejos e vontades carnais, numa busca alucinada por satisfação imediata, em vez de cumprir os princípios divinos de santidade e domínio próprio, ensinados por Jesus.
Legalismo: Considerar que cumprir as regras, ou as suas próprias ações (bondade ou religião) conseguem lhe justificar, sem ter um verdadeiro relacionamento com Deus, acreditando que tais práticas externas são suficientes para a salvação.
Autossuficiência / egoísmo: Confiar apenas na própria força e capacidade humana para superar na vida, excluindo a Cristo, sem buscar a ajuda e orientação de Deus.
Muitas pessoas, até dentro das igrejas, recorrem a "portas largas" para ajuda pessoal, que são caminhos mais fáceis e normalmente aceitos, mas que desviam do verdadeiro propósito. Mas nunca é tarde demais para encontrar a Porta estreita, Jesus Cristo!
"Os falsos profetas"
Falsos profetas no Novo Testamento são pessoas que se passam por portadores da palavra de Deus, mas ensinam heresias para enganar as pessoas. Jesus alerta que eles são identificados pelos seus "frutos" (suas ações e o resultado de seus ensinos), que podem causar danos espirituais, e não por sua aparência, pois se vestem de forma inofensiva, mas por dentro são "lobos devoradores". Mateus 7:15-27
Como identificá-los?
Pelos frutos: A principal forma de identificação é observar o comportamento e o impacto dos ensinamentos. Os falsos profetas trazem confusão, desviam as pessoas de Deus, e suas ações não refletem o caráter de Cristo.
Pela mensagem: Seus ensinos não se baseiam na Bíblia e se afastam da verdade, frequentemente contradizendo a mensagem de Jesus Cristo.
Por seus motivos: Eles buscam reconhecimento, fama e satisfação pessoal, e não a glória de Deus.
Pela centralidade de Cristo: Para os verdadeiros mestres, Jesus é o centro; para os falsos, Ele pode ser deixado de lado ou não ser uma parte essencial da mensagem.
Um falso profeta é uma pessoa que finge falar em nome de Deus, mas não foi enviada por Ele. Jesus avisou que nos últimos tempos surgiriam falsos profetas para nos enganar. Por isso, precisamos ficar atentos para fazer a distinção entre os verdadeiros homens de Deus e os falsos profetas.
No Evangelho de Marcos, somos alertados: "Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão sinais e maravilhas para, se possível, enganar os eleitos. Por isso, fiquem atentos: avisei-os de tudo antecipadamente." (Marcos 13:22-23).
Formas de identificar um falso profeta
Quando as profecias não se cumprem: Se as profecias não se cumprem, parece óbvio, mas essa é a primeira regra para identificar um falso profeta. Se as suas profecias não se cumprem, o profeta não veio de Deus. Todos os verdadeiros profetas da Bíblia foram reconhecidos porque tiveram profecias claras que se cumpriram.
Quando o projeto não demonstra os frutos do Espírito em sua vida: Um falso profeta poderá falar bem, ser um grande líder e até fazer sinais e maravilhas! Mas, por ser falso profeta, os frutos de sua vida serão ruins. Podemos identificar um falso profeta pelos frutos que ele produz.
Quando os ensinamentos não são bíblicos: Pois é, o falso profeta pode parecer muito convincente. Quando o seu caráter parece bom e ele evita grandes profecias sobre o futuro, pode ser muito difícil identificar o falso profeta. Mas existe um teste no qual todo falso profeta reprova: o teste da Bíblia.
O falso profeta não ensina a verdade. Ele pode até usar a Bíblia, mas de maneira distorcida, tirando versículos do contexto, ignorando partes da Bíblia ou acrescentando outros ensinamentos sem qualquer embasamento bíblico. Felizmente, a solução para não cair na sua armadilha é simples: conhecer bem a Bíblia!